O músculo peitoral maior é uma das principais estruturas musculares da parede anterior do tórax, sendo fundamental para a movimentação do ombro e braço. Entender sua anatomia, inserções e inervação é essencial para quem estuda o ciclo básico de medicina.
Além disso, dominar esse conteúdo é indispensável para provas e questões clínicas. Para quem busca uma forma prática e completa de revisar temas como esse, o Ciclo Básico Descomplicado oferece resumos objetivos e materiais de apoio integrados.
Origem e Inserção do Peitoral Maior
O peitoral maior possui duas porções principais, cada uma com uma origem diferente:
- Cabeça clavicular: origina-se na metade medial da clavícula e participa da flexão do braço.
- Cabeça esternocostal: surge da face anterior do esterno, cartilagens das 6-7 primeiras costelas e bainha do oblíquo externo, sendo responsável pela adução e rotação medial do braço.
Ambas convergem lateralmente e se inserem na borda lateral do sulco intertubercular do úmero.
Vascularização e Inervação
Suprimento Arterial
- Artéria toracoacromial (ramo da artéria axilar)
- Artéria torácica lateral
- Artérias intercostais perfurantes
- Artéria subescapular (ramos menores)
Drenagem Venosa
A drenagem ocorre principalmente via veia toracoacromial, com auxílio da veia torácica lateral e intercostais.
Inervação
- Nervo peitoral lateral: inerva a porção clavicular.
- Nervo peitoral medial: atravessa o peitoral menor e chega à porção esternocostal.
Funções do Músculo Peitoral Maior
Esse músculo participa de importantes movimentos do ombro:
- Adução do braço: aproxima o membro do tronco.
- Rotação medial: gira internamente o úmero.
- Flexão do braço: especialmente pela cabeça clavicular.
- Extensão a partir da flexão: pela cabeça esternocostal.
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Principais Patologias
Ruptura do Peitoral Maior
Lesão rara, comum em atletas e praticantes de musculação, especialmente durante exercícios como o supino. Causa dor aguda, hematoma, deformidade e perda de força na adução/rotação.
Diagnóstico via exame físico, ultrassonografia ou ressonância. Tratamento: conservador para casos leves; cirurgia para rupturas completas.
Síndrome de Poland
Condição congênita com ausência parcial ou total do peitoral maior, geralmente à direita. Pode incluir hipoplasia da mama e sindactilia. Causa provável: interrupção vascular no desenvolvimento fetal.
Diagnóstico clínico; tratamento estético ou funcional, conforme o caso.
Conclusão
O músculo peitoral maior é mais que uma estrutura anatômica: ele é fundamental para o movimento e estética do tórax, além de ser um conteúdo frequente em provas e avaliações. Estudá-lo com clareza faz toda a diferença no ciclo básico.
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